No
que estão baseados os argumentos antivacina?
Ao
longo da história acumularam-se evidências
sobre a eficácia da vacinação como
uma das mais importantes estratégias de saúde
pública na prevenção e no controle
de doenças infecciosas.
Entretanto, apoiadores do movimento antivacina fazem uma
forte campanha para que as crianças não sejam
vacinadas, sustentando o argumento de que o organismo humano
teria condições de combater as infecções
de forma natural - imunidade adquirida - sem precisar da
intervenção de substâncias produzidas
em laboratório. Contrários à utilização
das vacinas como forma de prevenção de doenças,
seus apoiadores mobilizam argumentos que vão desde
questões econômicas até teorias da conspiração,
muitos deles falaciosos e inverídicos. São
exemplos: as vacinas são desenvolvidas unicamente
para o enriquecimento da indústria farmacêutica;
a maioria das pessoas que se vacinam adoecem; o sistema
imunológico das crianças não suporta
tantas substâncias; as vacinas são parte de
um plano para atacar e extinguir determinados grupos sociais
e; a obrigatoriedade das vacinas iria de encontro às
liberdades individuais.
O movimento antivacina também se utiliza das fake
news, sobretudo em redes sociais, para a disseminação
de notícias, enganosas e contrárias aos fatos
científicos. O processo de desinformação
gerado pela propagação desses conteúdos
tem causado sérias consequências para a nossa
sociedade com impactos sociais, de saúde pública
e econômicos. Portanto, é importante que busquemos
sempre fontes confiáveis de informação,
sobretudo, no contexto de questões relacionadas à
manutenção da vida e minimização
das doenças.
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