Quais são os riscos de tomar uma vacina?

As vacinas atuam no nosso organismo, fortalecendo nosso sistema imunológico contra uma doença específica antes de sermos infectados por ela. Atualmente, há diversos processos para promover esse tipo de imunização, que consistem na inoculação de proteínas ou material genético viral e até mesmo de linhagens vivas atenuadas do vírus. As vacinas nos protegem de microorganismos que ameaçam a manutenção da vida, por meio do desenvolvimento de uma capacidade de memória imunológica e da imunidade adaptativa.

O desconhecimento dos métodos que possibilitam este tipo de prevenção pode, no entanto, causar medo de contrair a doença para qual se busca proteção. É fato que, em alguns casos, pode haver reações adversas, devidas a uma resposta do organismo a algum fármaco previamente não utilizado. Já os chamados efeitos colaterais associados ao uso de vacinas, quando presentes e comprovados cientificamente, ocorrem em frequência muito baixa e são inexpressivos quando comparados aos riscos relacionados à não vacinação. Além disso, mesmo após a distribuição e durante o seu uso, são feitas verificações para analisar a ocorrência de efeitos colaterais e garantir que “o remédio não se torne um veneno”.

Em resumo, há inúmeros estudos que garantem a segurança e eficácia da vacinação e, de forma geral, os riscos associados à vacinação são estatisticamente muito menores e menos perigosos do que os riscos associados às doenças contra as quais as vacinas atuam. Pode-se dizer que os benefícios da vacinação superam, em muito, os seus eventuais riscos.

Links para aprofundamento conceitual e sugestões para elaboração de atividades didáticas

  • Assistir ao documentário “A Vacina que mudou o mundo”. Utilizá-lo como ponto de partida para discutir os riscos da não vacinação, levando em conta o medo que as pessoas sentiam da doença em seu momento de surto e como os efeitos colaterais dela não chegavam perto do risco de contrair a doença em si.